O LADO OCULTO - Jornal Digital de Informação Internacional | Director: José Goulão

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GOVERNO HOLANDÊS ESCONDE APOIO AO TERRORISMO

O primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, admitiu que interveio pessoalmente para obstruir as investigações parlamentares sobre o envio de milhões de euros de dinheiro público para grupos terroristas que actuam na guerra contra a Síria. Este novo capítulo sobre o envolvimento do governo de Haia na operação terrorista que flagela o povo e o território sírios desde 2011 demonstra a hipocrisia flagrante das políticas da Holanda e, por extensão, da União Europeia, sobre o alegado “combate ao terrorismo” e a protecção dos direitos humanos.

A EXCEPÇÃO QUE COMEÇA A FAZER-SE REGRA

“A resposta às necessidades do momento, em última análise, deve ser associada a uma visão e a um programa globais de colaboração”, escreveu Henry Kissinger no Wall Street Journal em plena pandemia de COVID-19. O expoente terrorista que é a referência de todos os esforços globalistas ditou esta sentença num contexto de reforço dos estados de excepção através do planeta, os quais, de acordo com o experiente Edward Snowden, continuarão a ter efeitos quando o novo coronavírus não passar de uma má memória. Um tema para reflectir, uma realidade que nos envolve, uma tendência generalizada – e banalizada – que impõe vigilância incansável

O TERRORISMO E A MÃE DE TODAS AS MENTIRAS

Uma mentira esteve na base da recente escalada de violência no Médio Oriente que culminou com o assassínio do general iraniano Qasem Soleimani. Suspeitava-se de que assim era, mas o apuramento mais pormenorizado de factos e circunstâncias confirmam-no. O mainstream global evita abordar os acontecimentos segundo este novo ângulo – apesar de o New York Times o ter feito - porque seria obrigado a substituir toda a conveniente narrativa montada. Porém, o que na realidade aconteceu foi: os terroristas do Estado Islâmico realizaram a operação que serviu de pretexto a Trump e ao Pentágono para assassinarem o maior inimigo do Estado Islâmico – e da al-Qaida.

“SOU UM ASSASSINO”, CONFESSA UM OPERADOR DE DRONES

Brandon Bryant foi um operador de drones da Força Aérea dos Estados Unidos durante cinco anos. Retirou-se com a consciência de que não era mais do que um assassino à distância, certamente de muitos inocentes, e decidiu dar a conhecer a existência de um massacre organizado de seres humanos sob a designação de “guerra dos drones”, executado no âmbito da “guerra contra o terrorismo”. “Somos piores que os nazis”, confessou.

FASCISMO BOLIVIANO PEDE APOIO A ISRAEL

O regime racista e segregacionista que está em acção na Bolívia depois do golpe fascista contra o governo legitimamente eleito de Evo Morales pediu assistência de Israel para ajudar a reprimir as forças de resistência ao governo terrorista. Os golpistas de La Paz apostam assim na vasta experiência de Israel na guerra contra populações enraizadas e em limpezas étnicas para tentarem submeter especialmente as comunidades indígenas que conquistaram direitos durante os governos de Morales. Os colonialismos associam-se.

O TOTALITARISMO DA “COMUNIDADE INTERNACIONAL”

“Comunidade internacional” e “ordem internacional” são expressões que nos surgem a cada passo quando se trata de abordar os acontecimentos e as situações que se sucedem através do mundo. O uso recorrente tem contribuído para transformá-las numa espécie de muletas de linguagem em que vão perdendo conteúdo, esbatendo-se assim a realidade dos seus conteúdos e significados actuais. Desse desvanecimento surgem múltiplas interpretações e a confusão generalizada – que nada tem de inocente. Prevalecendo então o sistema sem mandato que dá corpo à ordem global neoliberal.

NATO: MATAR É O MAIOR NEGÓCIO

Outro ângulo de abordagem da recente Cimeira da NATO: o do negócio. A NATO transformou a matança na normalidade vigente e fez disso o grande negócio que torna monstruosos os lucros do complexo militar e industrial que gere os Estados Unidos e comanda o império. E sendo essa matança “o maior negócio do Ocidente”, como escreve o analista geopolítico Peter Koenig, todos os argumentos são necessários para justificar a existência de uma aliança que, em boa verdade, não tem razões para existir – além de ser antidemocrática. Por isso, os “inimigos” são inventados para que o chorudo negócio da morte não morra.

ALGUMAS FICÇÕES DA “LUTA CONTRA O TERRORISMO”

Mesmo com o Daesh/Isis/Estado Islâmico visivelmente enfraquecido, graças à acção conjunta das tropas sírias e russas, a chamada “Coligação Antiterrorista”, patrocinada pela NATO, continua plenamente em funções, certamente no âmbito da famosa “guerra contra o terrorismo”. Uma guerra assente em muitas ficções e cujos objectivos reais não coincidem com o discurso oficial.

A MÃO COLONIAL NOS DISTÚRBIOS IRAQUIANOS

As reivindicações dos manifestantes que tomam as ruas de Bagdade e outras cidades iraquianas são justíssimas num país deixado no caos económico pelos invasores e ocupantes. Já os interesses que os manipulam e os incitam à violência e à desestabilização total são os mesmos que querem montar uma espécie de “Primavera árabe”, desta feita para transformar o Iraque em mais uma frente da guerra dos Estados Unidos contra o Irão.

COMEÇO DA GUERRA TRAVADO À JUSTA

O início de um conflito armado entre os Estados Unidos e o Irão esteve por muito pouco às primeiras horas de sexta-feira, 21 de Junho, quando o presidente Donald Trump ordenou um bombardeamento cuja execução suspendeu apenas a dez minutos de ser desencadeado e os militares iranianos evitaram abater um avião-espião norte-americano, com 35 pessoas a bordo, que invadira o espaço aéreo de Teerão. Apesar destes desfechos, o clima guerra iminente mantém-se na região.

JAPÃO DESMENTE WASHINGTON; POMPEO PREPARA A GUERRA

O proprietário do navio japonês atingido no Golfo de Omã assegura que a versão dos Estados Unidos contra o Irão "é falsa". Trump tenta a guerra à revelia do Congresso

GUERRA DOS EUA “CONTRA O TERRORISMO” TRAVA-SE EM 80 PAÍSES

Sob disfarces vários, mas sob o mesmo pretexto, os Estados Unidos travam a "guerra contra o terrorismo" em 80 países, isto é, 40% das Nações da Terra. Em combate aberto ou sob as capas de "treino" e "assistência", o corpo expedicionário norte-americano é global e imperial, ao mesmo tempo que os efectivos terroristas e o número de organizações terroristas não deixaram de crescer e alastrar desde que o combate foi declarado, a seguir aos mal explicados atentados de 11 de Setembro de 2001. A situação deixa numerosas perguntas no ar, a que os governos, a começar pelo dos Estados Unidos, e as instituições internacionais não estão interessados em responder.

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